The Strokes

Música é um assunto bem delicado pra nós aqui do blog, já que nossos gostos musicais não são lá muito parecidos... Mas, isso não poderia nos impedir de falar desse assunto tão adorado por todas nós. Então, aqui estou eu para falar sobre música, e estrear nossa tag de música indie. E para isso, eu escolhi o meu adorado The Strokes. 



O negócio é o seguinte: The Strokes é uma banda de 98, que influenciou bandas como Arctic Monkeys (uma das preferidas também), The Killers e The Kooks. Que tem como integrantes o Julian, Fab, Nick, Albert e Nikolai, uns meninos sujos e um tanto quanto bêbados de NY que formaram uma banda, que é mais conhecida por aí pelo seu primeiro álbum, o “Is This It” (apesar de ter outros CDs ótimos) de 2001. Que estourou no mundo todo muito movido pelo ‘hype’ (publicidade excessiva a respeito de um produto, pessoa ou ideia) não podemos negar. Mas, acredito eu, que essa não seja a única razão de serem tão conhecidos. Até porque uma coisa não faria tanto sucesso como os Strokes fizeram se fosse uma coisa ruim. O CD é realmente ótimo, bem aceito pela crítica e pelo público em geral, e conta com ÓTIMAS músicas, como “Someday”, “Last Nite”(ninguém aguenta mais ouvir a pobre música) e “Hard To Explain”. 

Em 2003, chega o “Room On Fire”. Também muito bom, mas que a crítica (até os próprios Strokes) achou muito parecido com o primeiro CD, o que pra mim sinceramente não é nenhum defeito ou desvantagem... Nele podemos destacar “Reptilia”, “The End Has no End” e “12:51”. 

Em 2006, eles retornam com o “First Impressions of Earth”. Mudam um pouco o som e escrevem coisas como “I Love you more than being seventeen”, o que não é uma coisa lá que se espere do Julian que ficava jogando o microfone no chão no ‘David Letterman’. O CD conta com a MUITO BOAAA “You Only Live Once” (sim, YOLO é dos Strokes), “Juicebox” e “Heart In a Cage”. Pois bem, depois deste lindo álbum, os Strokes se separam para tentar carreira solo como o Julian, ou formam outro projeto como o Little Joy do Fab Moretti com o Rodrigo Amarante (dos lindos e perfeitos Los Hermanos) e a Binki Shapiro. Mas, para nossa alegria, eles voltam com o “Angles”, em 2011, que é meio diferente do que todo mundo esperava e estava acostumado, mas mesmo assim um bom álbum, com a muito legal “Under Cover of Darkness” e “Taken for a Fool”. .

Ano passado, os Strokes lançaram o “Comedown Machine”, que pra ser inteiramente sincera, não gostei muito! Sei que não dá pra serem os mesmos por mais de 10 anos e que as pessoas evoluem assim como sua música. Não espero que eles se tornem os meninos de jeans rasgados e cabelo sujo de novo, mas acho que eles tentaram tanto se distanciar do que eles eram tachados, que perderam um pouco da essência. 


Da esquerda para direita: Julian Casablancas, Albert Hammond Jr., Fabrizio Moretti, Nikolai Fraiture e Nick Valensi.

Se eles foram os “salvadores do Rock” ou se o Rock realmente precisava ser salvo eu realmente não sei. Mas que eles têm álbuns ótimos e que são uma das minhas Top3 de bandas preferidas, isso eu tenho certeza.

Aqui vai o clipe de "Someday", uma das minhas músicas preferidas.

Por: Letícia de Melo.

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